Por Ana Luisa Simon

A validade de um produto nada mais é do que o tempo de duração dado à comidas, bebidas, remédios, produtos de limpeza e outros itens perecíveis, antes de serem considerados inadequados para consumo ou comercialização; é o tempo em que um determinado produto se mantém seguro para o consumo humano, mantendo próximo das características originais de quando o produto foi fabricado.

O prazo de validade começa a contar a partir do momento em que o alimento é preparado ou fabricado e deve ser informado no rótulo dos alimentos embalados, observando as terminologias e regras para declaração das datas fixadas na RDC n. 259, de 2002, incluindo ainda as instruções de armazenamento de alimento para embalagens intactas e também abertas, de forma a manter o prazo de validade determinado.

São diversos fatores que podem interferir na validade de um alimento: existem os fatores intrínsecos, que são as características do produto (composição, quantidade de água, pH) e fatores extrínsecos, como as condições de armazenamento, transporte, tipo de embalagem, luminosidade, temperatura.

Apenas conhecendo esses fatores, posso determinar a validade de um alimento? A resposta é: NÃO! É importante também entender o processo produtivo pelo qual esse produto passa e ter um estudo sensorial e microbiológico para garantir a segurança do consumo.

Partindo do início

Se você começou a produzir um alimento e quer saber qual a validade dele, não adianta simplesmente verificar um similar no mercado e “copiar” o prazo de validade – você não sabe quais as condições de manipulação do produto. Inicialmente você deve usar a legislação vigente como referência. Os prazos definidos em lei foram baseados em estudos científicos, sobre a multiplicação de microrganismos (bactérias, fungos e vírus), nos fatores que interferem em seu metabolismo, como os critérios de tempo e temperatura e na produção e armazenamento dos mesmos – de forma que não ofereçam risco ao consumidor.

O mais garantido a fazer é um estudo de vida de prateleira, não acelerado para verificar as condições de preparo, armazenamento, características sensoriais, fatores intrínsecos e extrínsecos, juntamente com análises laboratoriais de cada produto.

O fato de realizar análises microbiológicas em série, através de diversas amostras não prova que os alimentos estejam sempre seguros; essas análises microbiológicas, físico-químicas e sensoriais são apenas um monitoramento da qualidade higiênico-sanitária das amostras analisadas nos tempos definidos no plano de amostragem. De qualquer forma, nos dão uma segurança para determinar um período seguro de consumo.

O que fazer?

Um alimento seguro é aquele que apresenta suas características sensoriais dentro do esperado e não possuem crescimento de microrganismos

A Qualinut oferece para seus clientes um estudo de vida de prateleira não acelerado – ou seja, o tempo do estudo é o mesmo da validade existente/estimada do alimento, acompanhando as características sensoriais, de estabilidade e microbiológicas dos alimentos.

Converse conosco e solicite um orçamento, para garantir um alimento seguro e um produto de qualidade no mercado.