Por Ana Luisa Simon

            Hoje em dia, o código de barras é encontrado em quase todos os produtos ou embalagens que compramos – alimentos medicamentos, eletrônicos, roupas e outros bens de consumo. Através dele é possível identificar, de forma prática e ágil, a mercadoria que está sendo adquirida.

O código de barras é uma combinação numérica que identifica um produto em qualquer lugar (não somente em sua cidade ou estado). Como cada item possui um código diferente, podemos dizer que ele funciona como um RG, e faz com que a sua identificação seja 100% assertiva. Cada número identifica, além do produto, o fabricante de forma “ÚNICA E INEQUÍVOCA”. Além disso, por ser padronizado, um mesmo código pode ser utilizado por várias empresas em uma cadeia produtiva.

As informações apresentadas no código são importantes para a identificação dos produtos e, por se tratar de uma tecnologia já bastante conhecida, é utilizada em quase todos os setores do mercado, o que facilita a padronização das mercadorias. Isso ajuda efetivamente varejistas, distribuidores, fabricantes e consumidores, possibilitando uma certeza durante as transações comerciais.

Por meio de um leitor de código de barras é possível acessar todas as informações do produto que estão vinculadas ao código e assim automatizar diversas operações. No ponto de vendas, por exemplo, a leitura de códigos de barras garante o envio automático de informações a respeito de quais itens foram vendidos. Internamente, principalmente em indústrias, esse recurso também é bastante útil, já que é possível utilizar códigos de barras dentro da movimentação logística e facilitar a rastreabilidade interna.

A partir dessa tecnologia, também fica mais prático controlar o estoque, realizar entregas e analisar os produtos mais vendidos na loja, o que impacta a organização financeira e as decisões estratégicas do negócio.

O que siginifica?

Existem alguns tipos de codificação diferentes, que são usados em diferentes países ou para diferentes tipos de mercadorias (usados no varejo ou em unidades logísticas e caixas ou agrupamentos padronizados de produtos).

No Brasil, o mais utilizado para registro de produtos alimentícios, é o EAN. Sua sigla deriva das palavras European Article Number e por ser composto por 13 dígitos ele ficou popularmente conhecido como EAN-13. Trata-se de uma identificação global presente em mais de 150 países, podendo propiciar rastreabilidade ao produto do fabricante ao consumidor além de poder atender normas e legislações, levando desta forma maior segurança ao consumidor.

O código de barras contém todas as informações relevantes sobre um produto que são divididos da seguinte maneira (lembrando que a soma dos dígitos sempre resultará em um código de 13 dígitos):

  • País de origem – 3 primeiros dígitos (Brasil 789);
  • Empresa Fabricante – 4,5 ou 6 dígitos;
  • Produto por ela produzido – 3,4 ou 5 dígitos;
  • Digito verificador – 1 dígito.

Existem regras de impressão que envolve tamanho, cor, espaços das barras, etc. Por essa razão, talvez seja necessário adequar o tamanho do rótulo/etiqueta para que cada informação, incluindo o código, tome a posição de destaque adequada para atrair o consumidor.

Mas, o que os alimentos têm a ver com isso?

Quando se comercializa alimentos, entende-se que há uma responsabilidade por parte do produtor quanto à qualidade e integridade dos ingredientes utilizados no preparo. Essa é uma das razões pelas quais a formalidade de um código identificador se faz importante.

Não só por garantir a rastreabilidade dentro de indústrias e cadeias produtivas, o código de barras é importante pois:

  • Proporciona agilidade ao operador do PDV;
  • Evita erros de digitação;
  • Certeza da identificação do produto;
  • Aumento na confiabilidade no produto;
  • Possibilidade de colocar várias informações do produto no código de barras;
  • Facilidade nas relações comerciais.

Além disso, a maioria dos mercados exigem o uso de código de barras para colocar o produto em suas prateleiras, se tornando algo essencial para alavancar as vendas!

O planejamento da embalagem do produto deve ser feito para minimizar perdas e apresentar os benefícios do fabricante aos consumidores. No caso de alimentos, existem diversas legislações a serem seguidas e informações obrigatórias para identificar um produto – o código de barras nada tem a ver com as legislações de ANVISA, MAPA e INMETRO, mas deve estar na embalagem para garantir sua venda em pontos de venda.

A escolha do lugar em que o código de barras deve ficar é de suma importância para que ele seja visualizado e acessado facilmente.

O código de barras ajuda a gestão do negócio a visualizar mais facilmente onde um determinado item está dentro da cadeia de suprimentos. Com o uso desse código é possível acompanhar quando o produto entra ou sai do estoque ou quando ele é vendido no PDV.

Referências