Por Ana Luisa Simon

            Nós já falamos aqui no blog sobre as DTA (https://blog.qualinut.com.br/alimento-seguro/doencas-transmitidas-por-alimentos-o-que-sao-e-como-evita-las-no-seu-estabelecimento/). Basicamente são doenças em decorrência do consumo de algum alimento e que podem ter consequências muito graves.

Na grande maioria dos casos, você deve ter ouvido falar “tive uma intoxicação alimentar”, que gerou diarreias, vômitos, mal-estar, febre entre outros sintomas.

Mas existem 3 tipos principais e vamos falar sobre eles neste artigo.

A infecção alimentar é causada pela ingestão de alimentos contento bactérias capazes de se multiplicar dentro do trato digestório, ou seja, se reproduzem dentro do nosso corpo, após termos ingerido algum alimento contaminado. Alguns exemplos comuns de infecções transmitidas por alimentos são a salmonelose e toxoplasmose.

Os principais sintomas aqui são: diarreia, febre, vomito e cólicas.

A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos bactérias e fungos que se multiplicam nos alimentos e produzem toxinas, que são ‘venenosas para nós (e essas toxinas que causam o desconforto ou doenças). Além disso, o quadro clínico pode ser causado a partir da ingestão de substâncias químicas presentes nos alimentos, como pesticidas, agrotóxicos, metais pesados, dentre outros.

Algumas doenças causadas por intoxicações alimentares são o botulismo e intoxicação estafilocócica. Os sintomas variam conforme o tipo de substância ingerida.

Existe um terceiro tipo, que é a toxi-infecção alimentar, que além de se multiplicarem no trato digestório também liberam toxinas nos alimentos ao se multiplicarem. A cólera é um exemplo comum de toxi-infecção (doença causada pela enterotoxina produzida pela bactéria Vibrio cholerae).

Os sintomas são similares aos da infecção, podendo ainda provocar dores de cabeça.

Importante ressaltar que nem todas as pessoas que ingeriram um alimento contaminado necessariamente irão apresentar esses sintomas ou ficarão doentes. Os sintomas podem variar de acordo com o estado de saúde e idade do indivíduo, a quantidade de alimento contaminado ingerido e a gravidade da doença causada por ele.

Sempre bom lembrar que: se houver qualquer alteração nas características organolépticas do alimento (cor, odor, textura ou sabor), ou se estiver vencido ou ainda se houver qualquer desconfiança, o melhor é não consumir, para garantir a sua saúde.

Referências

Cartilha de Noções Básicas de Microbiologia e parasitologia para Manipuladores de Alimentos. Coleção “Olho Vivo na Qualidade”. Friuli Consutlroa e Serviços Técnicos S/C Ltda.