Por Nathalia Beserra

A análise sensorial foi definida pela ABNT para evocar, medir, analisar e interpretar a característica dos alimentos através do olfato, paladar, visão, tato e audição. Na análise sensorial, pode-se avaliar a matéria-prima utilizada, o efeito do processamento, a qualidade, a textura e a reação do consumidor àquele produto. Portanto, para cada análise, é necessário um método de avaliação diferente, que traga respostas de acordo com o objetivo da avaliação voltada ao produto.

No setor de alimentos, a análise sensorial é um grande aliado para definir a aceitabilidade dos produtos no mercado, assim como conferir a qualidade; acabando por se tornar um importante processo no plano de controle de qualidade de indústrias alimentícias.

O primeiro contato do consumidor com o produto é o visual, portanto, alimentos com aparência mais atrativa e apetitosa ou com destaque no visual poderão fazer com que o consumidor opte por este produto. O odor, ou melhor, o aroma dos produtos é aquele responsável por memórias olfativas, compondo também o sabor dos alimentos, e muitas vezes, confere a validade e qualidade do produto.

O sabor do alimento é definido através de diversos pontos: o paladar, com a percepção do doce, salgado, amargo, azedo; o olfato, que auxilia na percepção dos sabores conciliados aos aromas, e o tato que nos traz a percepção da textura de cada alimento e da sua temperatura.

Com isso, concluímos a importância da análise sensorial na indústria de alimentos, especificamente quando se trata do setor de criação de produtos. Buscar por características que satisfaçam o consumidor e que confiram a qualidade do produto acabam trazendo a preferência e fidelidade do consumidor.

Referências

https://revistadoilct.com.br/rilct/article/view/70/76